quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

As sutilezas improváveis do caos - Bruno Borja



Linha de frente


Não trago pedras
Em minhas mãos
Só trago a força dos versos
Pois venho armado do verbo
E de tantas outras palavras
Que já foram ditas
Reditas
Malditas que são...

E não há
Quem resista
Ao peso de minha mão
Quando deita no papel
Todo o poder da criação
Toda a arte
Que pede ajuda
E clama
            Por liberdade!


(do livro "Versos vermelhos", Editora Multifoco)



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