domingo, 7 de setembro de 2014

Mario Quintana



De repente


Olho-te espantado:
Tu és Estrela-do-Mar.
Um minério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só meu cavalo pasta na solidão.


(do livro “Mario Quintana”, seleção: Fausto Cunha, Global Editora)



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